DEPAXAN

ACHÉ LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS S.A - 60659463002992

DEPAXAN

(cloridrato de paroxetina) Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.

comprimidos revestidos 20 mg

AAS BULA PARA PACIENTE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO DEPAXAN

cloridrato de paroxetina

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA APRESENTAÇÃO

Comprimidos revestidos de 20 mg: embalagem com 30 comprimidos.

USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de Depaxan contém:

cloridrato de paroxetina (equivalente a 20 mg de paroxetina) . . . . . . . . 22,760 mg Excipientes: fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.

II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Depaxan é indicado para o tratamento de adultos que apresentam algumas das condições a seguir:

• transtorno depressivo maior (mesmo que, anteriormente, outros antidepressivos não tenham sido eficazes);

• comportamento obsessivo ou compulsivo (incontrolado);

• ataques de pânico, inclusive os causados por fobia (pavor) de lugares abertos (agorafobia);

• ansiedade generalizada (sensação de muita ansiedade ou nervosismo em situações rotineiras), inclusive em situações que exigem contato social;

• ansiedade seguida de evento traumático (transtorno de estresse pós-traumático): acidente de carro, assalto ou desastre natural, como enchente ou terremoto.

Depaxan não é indicado para o tratamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos (ver “Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos” no item “4.O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Depaxan eleva os níveis de uma substância produzida pelo cérebro, a serotonina (5-hidroxitriptamina ou 5-HT).

Depaxan pertence a uma classe de medicamentos chamados de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).

Assim como outras substâncias dessa classe, pode não eliminar os sintomas imediatamente. Os pacientes, de modo geral, sentem-se melhor algumas semanas após o início do tratamento.

Às vezes os sintomas de depressão e outros transtornos psiquiátricos provocam pensamento e/ou comportamento suicida. É possível que esses sintomas continuem ou aumentem até que o antidepressivo alcance sua ação completa.

Informe ao seu médico imediatamente ou procure o hospital mais próximo caso ocorra algum pensamento ou comportamento estressante durante o início do tratamento ou em qualquer outra fase enquanto você estiver tomando Depaxan. Avise também seu médico se você apresentar qualquer piora da depressão ou se novos sintomas surgirem durante o tratamento.

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3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Depaxan é contraindicado para pacientes com alergia conhecida a droga ou a qualquer componente da fórmula.

Você não deve tomar Depaxan ao mesmo tempo que outros medicamentos antidepressivos chamados de inibidores da MAO, com um antibiótico chamado linezolida e com azul de metileno. Só passe a usar Depaxan duas semanas após ter deixado de tomar esse tipo de medicação. Da mesma forma, você só deve iniciar tratamento com inibidores da MAO e os demais citados duas semanas após ter deixado de usar Depaxan.

Você também não deve tomar Depaxan ao mesmo tempo que tioridazina ou pimozida (normalmente usados para tratar esquizofrenia) - (ver “Interações medicamentosas” no item “4.O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Se você não tem certeza de estar usando inibidores da MAO ou medicamentos à base de tioridazina ou pimozida, consulte seu médico antes de iniciar tratamento com Depaxan.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente ao seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções Se você responder SIM a qualquer uma das perguntas a seguir, consulte seu médico porque, nesses casos, Depaxan deve ser usado com cautela.

• Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) medicamentos antidepressivos chamados de inibidores da monoaminoxidase (IMAO)?

• Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) um antibiótico chamado linezolida?

• Você usa medicamentos à base de tioridazina?

• Você usa medicamentos à base de pimozida?

• Você já apresentou crises de mania (hiperatividade, excitação e irritabilidade)?

• Você já apresentou episódios de alteração no humor alterando com períodos de depressão (transtorno bipolar de humor)?

• Você tem problemas no fígado, no coração ou nos rins?

• Você sofre de epilepsia ou já teve um ataque epiléptico (crise convulsiva)?

• Você tem glaucoma (pressão alta nos olhos)?

• Você tem histórico de problemas de coagulação ou está se tratando com medicamentos que aumentam o risco de sangramento?

• Você tem esquizofrenia ou toma medicamentos para tratar essa condição?

• Você faz alguma outra forma de tratamento antidepressivo?

• Você está em tratamento com eletroconvulsoterapia (ECT)?

• Você está utilizando tamoxifeno (usado para tratamento ou prevenção do câncer de mama)?

• Você está grávida, sob suspeita de gravidez ou amamentando?

Piora do quadro clínico e risco de suicídio entre adultos Os adultos jovens, especialmente os que têm transtorno depressivo maior, podem ter um aumento no risco do comportamento suicida durante o tratamento com cloridrato de paroxetina. Os médicos devem monitorar cuidadosamente os pacientes que apresentam histórico de pensamento e/ou comportamento suicida.

Durante o tratamento com antidepressivos, o risco de suicídio aumenta no estágio inicial da recuperação.

Os pacientes e/ou seus cuidadores devem procurar auxílio médico imediatamente caso observem qualquer piora do quadro geral (inclusive desenvolvimento de novos sintomas) e/ou o aparecimento de comportamentos ou ideação suicidas, ou pensamentos de ferirem a si mesmos. Em caso de dúvida, peça orientação ao seu médico.

Depaxan_BU05a_VP Hiponatremia (alteração nos níveis de sódio no sangue) Se você tem mais de 65 anos, Depaxan pode provocar redução da concentração de sódio no sangue, o que causa sonolência e fraqueza. Se já apresentou algum desses sintomas, consulte seu médico.

Acatisia (incapacidade do paciente de permanecer na mesma posição) Alguns medicamentos usados para tratar alguns problemas de saúde mental, como o Depaxan, podem causar uma sensação de inquietude interior e o desejo de se mover (acatisia). Este é um efeito colateral raro de cloridrato de paroxetina e é mais provável de ocorrer nas primeiras semanas de tratamento.

Informe ao seu médico assim que possível se apresentar algum desses sintomas.

Síndrome serotoninérgica/síndrome neuroléptica maligna Alguns medicamentos aumentam a atividade da serotonina no cérebro e podem causar uma condição chamada síndrome serotoninérgica. Esta é uma reação adversa muito rara de cloridrato de paroxetina. O uso de Depaxan em combinação a outros medicamentos que também elevam a atividade da serotonina no cérebro pode aumentar o risco deste grave efeito colateral. Outra condição conhecida como síndrome neuroléptica maligna é também uma reação adversa rara de alguns medicamentos usados para tratar problemas de saúde mental.

Os sintomas de ambas as síndromes são semelhantes. Normalmente mais de um dos seguintes sintomas podem ocorrer:

• tremores;

• movimentos espasmódicos incontroláveis e súbitos;

• rigidez nos músculos;

• dificuldade em ficar parado;

• sensação de agitação ou irritação;

• sensação de calor ou de excesso de suor;

• aumento da frequência cardíaca.

A gravidade pode aumentar, levando a perda de consciência. Procure seu médico imediatamente, caso tenha algum desses sintomas. Ele pode recomendar a interrupção do tratamento.

Fratura óssea Há um aumento no risco de fratura óssea em pacientes fazendo uso de Depaxan. O risco ocorre durante o tratamento e é maior nas fases iniciais.

Bebidas alcoólicas e Depaxan O uso concomitante de Depaxan e álcool não é recomendado.

Gravidez e amamentação Depaxan não é normalmente recomendado para uso durante a gravidez. Se você estiver grávida ou sob suspeita de gravidez, converse com seu médico imediatamente. Ele irá avaliar os benefícios para você e os riscos para o bebê do uso de Depaxan durante a gravidez.

Alguns estudos têm relatado um aumento no risco de deficiências congênitas, particularmente deficiências cardíacas, em bebês cujas mães faziam uso de cloridrato de paroxetina nos primeiros meses de gravidez. Estes estudos descobriram que cerca de 1 em 50 bebês (2%) cujas mães receberam cloridrato de paroxetina no início da gravidez teve uma deficiência cardíaca, em comparação com a taxa normal de 1 em cada 100 bebês (1%) observada na população em geral.

Uma complicação no nascimento chamada de hipertensão pulmonar persistente neonatal (PPHN) tem sido observada em bebês cujas mães faziam uso de antidepressivos, incluindo cloridrato de paroxetina durante a gravidez. Na PPHN, a pressão sanguínea nos vasos sanguíneos entre o coração e os pulmões do bebê é muito alta. O risco de PPHN que ocorre em bebês cujas mães usaram antidepressivos como cloridrato de paroxetina no final da gravidez foi relatado como sendo 4 a 5 vezes maior do que o risco de PPHN observado na população em geral, que é de cerca de 1 a 2 casos por 1.000 gestações.

Há relatos de nascimentos prematuros para as mães usando cloridrato de paroxetina durante a gravidez.

Não se sabe se estes são devido ao uso de cloridrato de paroxetina.

Se você estiver em tratamento com o cloridrato de paroxetina próximo ao final da gravidez, pode haver um risco aumentado de sangramento vaginal excessivo logo após o nascimento, especialmente se você tiver um histórico de distúrbios hemorrágicos. O seu médico deve estar ciente de que você está em tratamento com Depaxan para que possa aconselhá-la adequadamente.

Depaxan_BU05a_VP Se o cloridrato de paroxetina for usado até o parto, os seguintes sintomas foram relatados em bebês imediatamente após o nascimento ou dentro das primeiras 24 horas de vida. Mais uma vez, não se sabe se estes sintomas são devido ao uso de cloridrato de paroxetina. Os sintomas são problemas com a respiração, pele azulada ou muito quente ou fria, vômitos ou alteração na alimentação, sensação de muito cansaço, dificuldade para dormir ou choro constante, músculos rígidos ou moles, tremores, nervosismo ou convulsões.

Caso seu bebê apresente algum desses sintomas no nascimento ou você esteja preocupada com a saúde dele, procure o seu médico.

Os componentes deste medicamento podem passar pelo leite materno. Caso esteja amamentando, converse com seu médico antes de tomar Depaxan.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Disfunção sexual Medicamentos como o Depaxan (chamados ISRSs) podem causar sintomas de disfunção. Em alguns casos, esses sintomas continuaram mesmo após a interrupção do tratamento.

Fertilidade Medicamentos como o Depaxan podem afetar o seu esperma. A fertilidade em alguns homens pode ser reduzida durante a utilização de Depaxan.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas Antes de dirigir veículos ou de operar máquinas, observe se Depaxan lhe causa cansaço ou sono. Caso isso ocorra, evite tais atividades.

Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos Depaxan não é recomendado para crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade. A eficácia de cloridrato de paroxetina não foi demonstrada nesse grupo.

Os pacientes dessa faixa etária tratados com antidepressivos apresentam um aumento do risco de ocorrência de pensamento e/ou comportamento suicida. Existem poucos dados sobre segurança de longo prazo do uso do medicamento em crianças e adolescentes relacionados a crescimento, maturidade e desenvolvimento comportamental e cognitivo.

Interações medicamentosas Informe ao seu médico se você usa ou usou recentemente outros medicamentos. Assim como Depaxan pode modificar a ação de outros medicamentos, estes também podem afetar a ação de Depaxan. Estes incluem medicamentos naturais e os sem prescrição médica. É possível que os seguintes medicamentos interfiram nos efeitos de Depaxan:

• outros antidepressivos, como amitriptilina, nortriptilina, imipramina e desipramina;

• outras drogas que afetam a serotonina, como triptanos (usados para o tratamento da enxaqueca), lítio (usado no tratamento de algumas desordens mentais), tramadol (usado para o tratamento da dor), triptofano e erva-de-são-joão (usados para o tratamento da depressão), fentanila (utilizada em anestesia ou para tratar dor crônica);

• carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, normalmente usadas para o tratamento de convulsões ou epilepsia;

• perfenazina e risperidona, utilizadas para o tratamento de alguns problemas da saúde mental;

• certos medicamentos usados no tratamento de irregularidades dos batimentos cardíacos (arritmias) como propafenona e flecainida;

• prociclidina, usada no tratamento da doença de Parkinson ou de outros transtornos do movimento;

• pimozida ou tioridazina;

• fosamprenavir/ritonavir, usados no tratamento do HIV;

• rifampicina, usada no tratamento da tuberculose;

Depaxan_BU05a_VP • atomoxetina, utilizada no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);

• metoprolol, usado no tratamento de pressão alta, irregularidades dos batimentos cardíacos (arritmias) e angina;

• mivacúrio e suxametônio (utilizados em anestesia);

• certos medicamentos que podem afetar a coagulação sanguínea e aumentar o sangramento, como anticoagulantes orais (varfarina), AAS (ácido acetilsalicílico) e outros anti-inflamatórios não esteroidais (como o ibuprofeno);

• tamoxifeno (utilizado no tratamento ou prevenção do câncer de mama);

• substâncias que reduzem a acidez do estômago, como alguns alimentos, antiácidos, digoxina, propranolol e álcool.

Assim como ocorre com o uso de outras drogas, não é aconselhável ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Depaxan.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas Este medicamento se apresenta na forma de comprimido revestido branco, de formato oblongo e biconvexo, com vinco em um dos lados e liso do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar Siga as instruções do médico sobre o modo de usar e os horários de tomar os comprimidos. Seu médico vai orientar você sobre o número de comprimidos que deve usar por dia.

Recomenda-se tomar Depaxan em dose única diária, pela manhã, com a alimentação. Você deve tomar os comprimidos, de preferência com um copo de água.

Posologia As doses variam de acordo com a indicação do médico.

A maior parte dos adultos deve tomar de 20 mg (um comprimido) a 40 mg (dois comprimidos) de Depaxan por dia.

Se você tem mais de 65 anos, a dose máxima recomendada é de 40 mg (dois comprimidos) por dia.

Seu médico pode iniciar o tratamento com doses menores e aumentá-las com o passar do tempo.

Para o tratamento de obsessões e compulsões, o médico pode sugerir doses de Depaxan maiores que 60 mg (três comprimidos) por dia.

Assim como acontece com outros medicamentos psicoativos, você deve evitar a interrupção repentina do tratamento com Depaxan. Seu médico irá recomendar o regime de descontinuação.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

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7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar uma dose, aguarde e tome Depaxan, no horário normal, na manhã seguinte.

Não tome e nem administre duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Algumas das reações adversas listadas a seguir podem diminuir de intensidade e frequência com a continuação do tratamento e geralmente não causam sua suspensão.

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• enjoo;

• alterações da função sexual normal, como impotência e ejaculação precoce.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• astenia (ausência ou perda da força muscular);

• ganho de peso corporal;

• sudorese (aumento do suor);

• prisão de ventre, diarreia, vômitos e boca seca;

• bocejos;

• visão turva;

• vertigem, tremores e dor de cabeça;

• sonolência, dificuldade de dormir, agitação e sonhos anormais (inclusive pesadelos);

• aumento dos níveis de colesterol do sangue;

• diminuição do apetite.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• alterações da frequência da urina, tais como retenção urinária e incontinência urinária;

• erupções da pele (rash cutâneo);

• midríase (dilatação da pupila dos olhos);

• queda da pressão sanguínea quando você se levanta ou após permanecer muito tempo na mesma posição (hipotensão postural);

• aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia sinusal);

• distúrbios extrapiramidais (houve relatos de distúrbios extrapiramidais, inclusive de distonia orofacial, ocorridos em pacientes com transtornos de movimento subjacentes ou que faziam uso de medicação neuroléptica);

• confusão e alucinações;

• sangramento anormal, predominantemente da pele e das membranas mucosas.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• hiperprolactinemia/galactorreia - produção de leite (mesmo quando a mulher não estiver amamentando);

• alteração/elevação dos resultados dos exames de enzimas do fígado;

• sensação de cansaço associada com incapacidade de permanecer sentado ou de pé (acatisia);

• convulsões;

• irresistível vontade de mover as pernas (síndrome das pernas inquietas);

• baixos níveis de sódio no sangue, especialmente em pacientes idosos (hiponatremia);

• manifestações maníacas (tais sintomas também podem ser decorrentes de doença subjacente);

• distúrbios menstruais (incluindo menstruação prolongada, perda sanguínea fora do período menstrual ou ausência de menstruação).

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• diminuição da quantidade de plaquetas (elementos do sangue que ajudam na coagulação);

• manifestações alérgicas graves, inclusive reações anafiláticas e angioedema (alergia grave que ocorre sob a pele);

• aumento dos níveis do hormônio (ADH) que causa retenção de líquidos/água;

• síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (ADH);

• síndrome serotoninérgica (um grupo de sintomas que pode abranger agitação, confusão, sudorese, alucinações, aumento dos reflexos, espasmo muscular, tremor e aceleração dos batimentos cardíacos);

• pressão alta no interior dos olhos (glaucoma agudo);

Depaxan_BU05a_VP • • • • sangramento no estômago e intestino;

problemas do fígado (como hepatite, às vezes associada com icterícia ou insuficiência hepática);

inchaço dos braços e das pernas;

reações cutâneas graves (incluindo eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica), urticária e reações de fotossensibilidade (sensibilidade aos raios solares).

Sintomas observados na interrupção do tratamento com cloridrato de paroxetina Reações comuns (ocorrem de 1% a 10% dos pacientes):

• tonteira;

• distúrbios sensoriais;

• distúrbios do sono (inclusive sonhos intensos);

• ansiedade;

• dor de cabeça.

Reações incomuns (ocorrem de 0,1% a 1% dos pacientes):

• agitação;

• enjoo;

• tremor;

• confusão;

• sudorese;

• diarreia.

Os sintomas decorrentes da interrupção do tratamento, quase sempre ocorrem nos primeiros dias de interrupção ou, muito raramente, se você se esquecer de tomar uma dose. Entretanto, são mais comuns quando se interrompe o tratamento de forma repentina. Nunca interrompa o tratamento sem consultar seu médico. Na maioria dos casos, os sintomas são autolimitados (se resolvem por si sós) e desaparecem em alguns dias. Entretanto, se você sentir que os sintomas indesejáveis são muito fortes, consulte seu médico para obter orientação.

Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos Quando o cloridrato de paroxetina foi testado em crianças e adolescentes menores de 18 anos com transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo ou ansiedade social, observaram-se efeitos indesejáveis além dos registrados em adultos.

Os eventos indesejáveis mais comumente observados nos pacientes dessa faixa de idade, quando tratados com cloridrato de paroxetina, foram:

• alterações emocionais, inclusive autoflagelação, pensamento e/ou comportamento suicida, choro e alterações de humor;

• hostilidade e comportamento irritável;

• diminuição do apetite;

• tremor (incontrolável);

• sudorese;

• inchaço;

• hiperatividade;

• agitação;

• hipercinesia.

Nas crianças e adolescentes dos estudos clínicos, durante o aumento de doses ou durante a descontinuação do tratamento, foram observados: labilidade emocional (incluindo comportamento ou pensamento suicida, alterações de comportamento ou choro), nervosismo, tonteira, náusea e dor abdominal.

Há aumento do risco de ocorrência de fratura óssea entre as pessoas que tomam cloridrato de paroxetina.

Esse risco é maior durante as primeiras fases do tratamento.

Se você sentir algum outro efeito indesejável não mencionado aqui, avise seu médico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sintomas e sinais As experiências de superdosagem de cloridrato de paroxetina demonstraram os seguintes sintomas: febre, alterações da pressão arterial, contrações musculares involuntárias, ansiedade e aumento do ritmo dos batimentos do coração.

Houve relatos ocasionais de coma ou alterações do eletrocardiograma, muito raramente com desfecho fatal, em especial quando cloridrato de paroxetina foi administrado em associação com outras drogas psicotrópicas (que atuam no sistema nervoso), com ou sem álcool.

Tratamento Não se conhece um antídoto específico.

O tratamento deve consistir de medidas gerais empregadas nos casos de superdosagem de qualquer antidepressivo. São indicadas medidas de suporte geral, com monitoramento frequente dos sinais vitais, além de cuidadosa observação. Os cuidados com o paciente devem estar de acordo com a indicação clínica ou com as recomendações dos centros nacionais de intoxicações, quando disponíveis.

Se você suspeita de superdosagem, entre imediatamente em contato com o médico ou com o hospital mais próximo.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III- DIZERES LEGAIS

MS – 1.0573.0561 Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138 Registrado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.

Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar São Paulo – SP CNPJ 60.659.463/0029-92 Indústria Brasileira Fabricado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.

Guarulhos – SP

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

Depaxan_BU05a_VP Histórico de Alterações da Bula Dados da submissão eletrônica Data do Nº do Assunto expediente expediente 05/05/2022 - 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no bulário RDC 60/12 Dados da petição/notificação que altera a bula Data do Nº do Data de Assunto expediente expediente aprovação

NA NA NA NA

Dados das alterações de bulas Versões Apresentações Itens de bula (VP/VPS) relacionadas

VPS

4.CONTRAINDICAÇÕES 5.ADVERTÊNCIAS

PRECAUÇÕES E VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

VP 4. O QUE DEVO SABER ANTES

04/10/2021 3910392/21-1 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no bulário RDC 60/12

DE NA NA NA NA USAR ESTE MEDICAMENTO?

VPS 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES VP 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE

13/04/2021 1413862/21-0 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – publicação no bulário RDC 60/12

USAR ESTE MEDICAMENTO?

NA NA NA NA 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

VPS 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

03/04/2020 1005677/20-7 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 N/A N/A N/A N/A 9. REAÇÕES ADVERSAS

VP 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

VPS

5.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Dados da submissão eletrônica Data do Nº do Assunto expediente expediente 11/04/2019 20/10/2016 16/12/2015 23/04/2015 Dados da petição/notificação que altera a bula Data do Nº do Data de Assunto expediente expediente aprovação 0326972/19-8 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 28/09/2018 0962386/188 1995 – SIMILAR – Solicitação de Transferência de Titularidade de Registro (Incorporação de Empresa) 2410077/16-3 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 N/A N/A N/A N/A 1093777/15-3 10756 - SIMILAR Notificação de alteração de texto de bula para adequação a intercambialidade N/A N/A N/A N/A

NA

0352735/15-2 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

NA NA NA

24/12/2018 Dados das alterações de bulas Versões Apresentações Itens de bula (VP/VPS) relacionadas

VP 1. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

III – DIZERES LEGAIS VPS

1. INDICAÇÕES 9. REAÇÕES ADVERSAS

III – DIZERES LEGAIS VP 3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

VPS

5.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

9. REAÇÕES ADVERSAS

VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

VP 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg Dados da submissão eletrônica Data do Nº do Assunto expediente expediente 23/12/2013 10/07/2013 Dados da petição/notificação que altera a bula Data do Nº do Data de Assunto expediente expediente aprovação 1077080/13-1 10450 - SIMILAR – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 N/A N/A N/A N/A 0556809/13-9 10457 - SIMILAR Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12 N/A N/A N/A N/A Dados das alterações de bulas Versões Apresentações Itens de bula (VP/VPS) relacionadas

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

VPS

3.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

5.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

6.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

9. REAÇÕES ADVERSAS 10. SUPERDOSE

VP 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

VPS

5.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

9. REAÇÕES ADVERSAS N/A – Inclusão Inicial

VP/VPS

Comprimidos revestidos 20 mg

VP/VPS